15 de dez. de 2009

Egocentrismo?

Reli reflete sobre achar que tudo gira envolta dela. Reli reflete também sobre a vergonha em assumir que isso pode acontecer. Os pequeninos têm seus momentos de egocentrismo, e isso é importante para eles, fazendo parte da formação de sua segurança e confiança. O errado seria não se desapegar desse “hábito” ao crescer. Reli reflete justamente sobre essa fase. Como quando alguém de suas relações está diferente do normal. Como quando não tem explicação do motivo que faz com que a pessoa fique tão calada. Como quando tenta ajudar ou alegrar e não adianta em nada. Reli reflete que nesses momentos sente uma certa angustia por achar ser ela, Reli, a causadora de tais comportamentos. Se sente responsável pelo que é mistério para ela, procurando em seu interior e em suas lembranças o que pode ter feito para ocasionar tais reações. Torna-se responsável pelo que não é capaz de desnudar, sente culpa por ter ocasionado o que não conhece, e, por dias, até a descoberta da razão da mudança de humor do outro, vive um desconforto, uma tristeza, medo. Reli reflete em como se sente boba nas muitas vezes em que vem a descobrir que a causa do que materializou o agir diferente no outro não tem absolutamente nada a ver com ela mesma. Nesses momentos cai em si, e se pergunta o porquê de um comportamento desigual em uma pessoa de suas relações, tem que ser causado por ela. Volta-se pra si mesma e diz “- o mundo não gira em torno de você, Reli”. Se uma pessoa desaparecer “- pode não ter sido por sua causa, Reli”. Até se uma amiga vier a ter um desentendimento “- pode ter sido por razões que ela própria não é capaz de decifrar, Reli”. Reli reflete sobre a confusão que faz em sua cabeça: um jogo que tem em um lado o egocentrismo e do outro o real. E esse real pode ser sim o que Reli havia imaginado. E nesse momento, Reli percebe que só a comunicação pode abrir as cortinas do quarto escuro. Mas e se o outro ainda não quiser deixar entrar luz? Pode ainda não ter formulado de modo a debater sobre o que o aflige. Está no seu direito. Nesse caso, Reli reflete sobre a importância de aprender a cultivar a paciência. E a reboque dela, o conhecimento de si mesma.

28 de out. de 2009

TPM

Reli reflete sobre a existência da tão desacreditada TPM. Mas ela existe. Não existe para os homens, esses seres simplificados, pois eles não possuem, com a graça de Deus, a variação hormonal das mulheres. Falta requinte, enfim, são o que são e não há o que se faça pra mudar. Mudanças são para as fêmeas. Reli chega a pensar as vezes que são coisas da cabeça, porque não se sente mal todos os meses. Em sua vida, a TPM foi sempre um mix de sentimentos. Certos meses novas novidades, certos meses sem surpresas. Raivas inesperadas, às vezes. Tristezas sem sentido, às vezes. Pontadas repentinas, às vezes. Peso na base das costas, às vezes. Barriga inchada, quase sempre. Sensação de ter engordado, quase sempre. Fome louca, às vezes. Intestino preso, às vezes. Pensamentos obsessivos, às vezes. Cansaço, às vezes. Dor de cabeça, quase sempre. Melancolia, às vezes. Vontade de não fazer nada, às vezes. E o que mais vier. Reli leu num livro que se tirar o açúcar de seus dias, tirará a TPM de seus meses. Está tentando, mas açúcar equivale não só ao pó branco que adoça, mas aos pós de outras cores que adoçam também e são chamados de naturais; aos pós mais encorpados que são chamados de orgânicos; à lactose do leite; Frutose das frutas; ao mel e provavelmente a muito mais “oses” que se vê por aí sem conhecimento de causa. Muitas vezes Reli não acha açúcar nos rótulos das embalagens, mais estará incluído em carboidratos. E comprar produtos com “sem adição de açúcar” na embalagem é bem difícil. Reli não consegue entender como vivem os diabéticos. Mas Reli continuará convivendo com a TPM, pelo visto. Que jeito? Reli sabe que faria muito bem a ela se mexer, sair de casa e encarar a Yoga. Certamente se sentiria melhor. Mas não quer conseguir isso. Precisa curtir seu sofrimento. Queria poder vegetar o dia inteiro. Mas tem que fazer comida pra comer. Queria ficar deitada o dia inteiro. Mas seu parceiro ficaria tentando ajudar e sendo carinhoso quando Reli na verdade preferiria não escutar som algum. Reli queria não ter a obrigação de tomar banho, regar as plantas, catar a caneta que caiu no chão, tirar o esmalte vermelho destruído das unhas, lavar a louça de ontem, arrumar a cama. Reli quer nada. Mas pra poder ter nada precisaria estar só, totalmente só. E não satisfeita sentiria solidão, e tudo o que a acompanha, e se perceberia desamparada, e acharia que ninguém gosta dela de verdade, e necessitaria de companhia, e daria no mesmo em qualquer situação. Ser mulher é ser antagônica em certos períodos do mês. Reli quer esperar o tempo passar. Porque ele passa. E com ele a depressão. E tudo muda. E o sol brilha novamente.

22 de out. de 2009

Tudo ao mesmo tempo

Reli reflete sobre tempos em que conseguimos perceber o andamento da vida. Mesmo que confuso. Nesta semana Reli percebeu uns fatos sincrônicos, e mais, achou que era a vida em forma de poesia. Ficou encantada. Claro que na vida de Reli, suas mudanças, vêm acompanhadas de sintomas em seu corpo. Sintomas esses em forma de certas dores familiares a ela. Reli espera um dia passar por mudanças sem precisar sacrificar seu corpo. Isso será culpa? Não merecimento? Enfim, uma bobagem que a mente de Reli faz refletir em seu corpo. Mas, falando em dores, nesta semana, o desconforto em questão é enxaqueca com episódios febris, enjôos,  e perda de energia, ou seja, todo o filme que Reli já viu muitas vezes. Reli tem o fígado abalado por certos alimentos ou pelo exagero de qualquer comestível. Tem que andar na linha, mas muitas vezes não o faz. Causa e efeito. Responsabilidade sua. Mas junto com sua dor houve a possível vinda de sua prima para cidade em que está vivendo. Seu marido viajaria e Reli não iria para pode dar atenção à parente. Dessa vez Reli não estaria visitando a mãe enquanto seu cônjuge viajava. Uma pequena mudança. Aproveitaria a cidade em que vive com um outro “outro”. Aconteceu também de uma amiga de sua Tia que passa por momentos difíceis ir lhe visitar. Essa amiga era velha conhecida de Reli. Ela havia ficado na casa que Reli morara por estar trabalhando fora de sua Terra. Outra mudança. Uma amiga sua e não por intermédio de seu marido no novo estado. E com ela, a troca de idéias e possibilidades de mais trocas. A mãe da afilhada de Reli também apareceu via internet cobrando atenção de dia das crianças de sua filha, afilhada de Reli, e a lembrança do aniversário de sua outra pequena. Outra mudança. Reli não se sentiu mal em falar a verdade do esquecimento do dia especial e da falta de conhecimento do aniversário da outra. Com essa resposta se sentiu inteira, chateada por não ter se lembrado, mas não culpada. Reli é assim. E por fim, sua grande amiga que tinha tido um entrevero apareceu em email dizendo que já tinha como se comunicar com Reli por voz via internet. Outra mudança. E Reli jogou “runas” pra saber o porquê de tanta dor; e essas falaram em transformação total de atitude deixando as trevas para trás. É fato que Reli não entende porque precisa vir com dor, mas é fato também que vem. Assim seja. Deus seja louvado. E que Reli continue focando no lado bom de sua dor já que a tem. Reli agradece.

6 de out. de 2009

Interpretação

Reli reflete sobre o que as pessoas falam e o que as pessoas entendem. Uma pessoa fala algo num tom. A outra pessoa pode entender esse algo em outro tom. E ao ser contado pra outras e outras pessoas, podem aparecer muitos outros tons. É o telefone sem fio. Então como solucionar problemas de tons? Talvez seguindo a máxima que diz que é melhor ser feliz que ter razão. Mas Reli sabe que nem sempre é tão fácil assim. Sabe que muitas vezes o problema já foi criado, já existe uma distância entre as partes e que não adiantará muito pedir desculpas, ou não continuar uma discussão. Taí a dúvida de Reli. Deixar o tempo passar? Isso realmente acalma os ânimos, mas e a tensão instalada até o amortecimento? Como viver bem com essa angústia? Reli não sabe, mas vem tentando descobrir quando passa por essas intempéries. Reli acha que uma mulher madura, segura de si, saberia que fez o que pôde pro estremecimento não continuar, e que, se nada mudou, fez sua parte e seguirá com sua vida normalmente. Entregará pra Deus a solução já que o que tentou não adiantou. Mas Reli não é tão magistral assim e fica triste até o acontecimento caducar. E esse triste a atrapalha em sua vida, pois tudo o que vier a fazer, suas atividades, carregarão um peso. Ok, Reli entendeu, faz parte da vida. Tristezas são pra ser vividas e há que se aprender com elas. Não adianta fugir, porque a bola de neve aumenta. É pura aceitação da realidade difícil. Ninguém disse que a vida era fácil. É como tomar antidepressivo pra qualquer incômodo. O remédio é pra depressão e não pra tristeza. E talvez, mesmo sentindo sua vida um caco, e não conseguindo ser a mulher maravilha, aprenda com isso, e um dia venha a ser mais fácil. Ou não. Dizem que o importante é competir, e que o gol é um resultado, mas é ele que nos traz a maior felicidade, isso é fato. Reli relaciona isso com o problema: ficar de bem é que traz felicidade, mas o importante é vivermos inteiramente o momento de competição pra aprendermos com ele. Pois outros momentos como este virão, como um exercício. Se está tudo nos conformes, esses momentos não acontecem. A vida é de ciclos: caos e calmaria. Quando tudo está muito bom e começa a cheirar a tédio, acontece o caos pra que haja uma nova reorganização. Ou não.  O futuro não está escrito. Somos nós que o escrevemos, e isso acontece no presente.

1 de out. de 2009

Discursos distorcidos

Reli reflete em como suas palavras estão sendo distorcidas. De um tempo pra cá, muito do que fala, é ouvido como ataque. Reli se pergunta se está falando de alguma forma estranha que suscite isso. Reli nunca teve problemas desse tipo. Porque agora? Reli sabe que fora, no exterior, está sendo manifestado o que vai dentro dela. E tenta analisar sob esse foco. Desde que mudou de sua cidade, ou seja, desde que mudou radicalmente internamente, o que fala é distorcido. Reli até acredita que certos discursos seus poderiam dar margem a outras interpretações. Reli não quer tirar o corpo fora, quer entender. A primeira vez foi antes de sair de sua cidade Natal: uma amiga combinou de jantar já que Reli se mudaria. E falou com outras amigas. Duas não foram porque não receberam telefonema de Reli. Mas não foi Reli que inventou o tal jantar. Por ela nem teria o tal. Ela estava num momento difícil de mudança e não queria alardear o que nem tinha certeza. De outra vez num fim de semana em sua cidade Natal, dias depois soube que uma amiga estava chateada por Reli não ter telefonado no dia que se foi pra saber de sua mãe enferma. Reli nem se lembrou disso. Não estava sendo fácil naqueles dias sair da casa de sua mãe, pensava em muitas coisas, sentia culpa, a adaptação na nova cidade não era fácil. E essa amiga cobrou de Reli dizendo que tinha ligado pra sua mãe pra saber se precisava de algo quando Reli se fora. Reli respondeu que agradecia, mas essa era ela, Reli não era assim, dificilmente se ofereceria pra ligar pra mãe de sua amiga a não ser que essa pedisse. Um amigo em uma rede de relacionamentos achou que Reli tinha sido seca e sarcástica quando sempre brincaram dessa maneira. A outra amiga queria vir pra casa de Reli em sua nova cidade quando seria impossível. Assim Reli colocou: que não seria possível por isso, isso e isso... E ainda mais uma vez, estando em sua cidade Natal, falando com o celular de uma amiga pra quem tinha ligado, Reli esclareceu que não era só ela que pagava a ligação, mas a amiga também, pois estava em outra cidade e seria cobrada por deslocamento. Reli falou isso, pois a amiga achava que só Reli estaria pagando. As duas últimas não se colocaram e pode ser paranóia da cabeça de Reli. Mas o fato é esse: Reli já está paranóica com o que vem acontecendo. Não teve maldade em nenhuma das vezes. Mas o rumo está sendo sempre parecido. Suas palavras são mal entendidas. Sempre em relação com as pessoas de sua antiga cidade. Reli não está entendendo o que acontece.

30 de set. de 2009

Microcosmo e Macrocosmo

Reli reflete sobre "o que está dentro é como o que está fora". E ela concorda com isso. Na verdade não é concordar, pois pressupõe que pode não ser assim. É saber que é assim que funciona. Olhamos o tempo todo pra fora e tentamos mudar nesse "fora" o que não aceitamos como certo. Pra começar, Reli reforça que certo é um julgamento, e o que é uma coisa pra um pode ser outra coisa pra outro. O fora só muda quando o dentro se modifica. Então, o caminho mais sábio, seria olhar pra dentro. E mesmo sabendo disso, Reli se percebe muitas vezes somente nesse "fora". Quantas vezes nos percebemos querendo mudar os móveis de lugar, ou cortar o cabelo, ou mesmo uma mudança mais radical, como cidade ou marido. Não enxergamos, mas essa mudança no "fora" vem a reboque da transformação que aconteceu no "dentro". Mas Reli sabe que enxergar esse "dentro" nem sempre é tão óbvio. É sutil, requer sensibilidade. E Reli também vê que nesse mundo de corre-corre, construímos uma muralha em volta do nosso sentir. Esse seria como Rapunzel presa na Torre. Mas nós construímos a Torre. Então só nós poderemos criar a desconstrução. E não é que não tenhamos ajuda. É claro pra Reli como a vida através de seus percalços nos dá rasteiras a todo o momento de forma que através de algum sofrimento, questionemos e mudemos. A vida deixa claro que agindo da mesma maneira teremos os mesmos resultados. A vida coloca em nosso corpo enfermidades pra que cresçamos com elas. Pra que sejamos além delas. A vida nos apronta um acidente pra que reflitamos não sobre a culpa de quem nos causou o infortúnio, mas pra que vejamos as sincronicidades. O que sentíamos ou fazíamos na época do acidente? Que benefício podemos tirar das conseqüências do acidente? E principalmente, deixar o culpado com ele mesmo, com o problema que é dele e não nosso. Se ele era errado aos olhos da lei pagará, mas nós, se focarmos em culpá-lo, fugiremos à nossa oportunidade de crescimento que é poder nos olhar. Olhar pra dentro com um possível tempo parado do trabalho, ou acamados por razão de uma enfermidade. As coisas não acontecem por acaso. E nós podemos olhar de forma a nos beneficiarmos ou não. Assumamos a responsabilidade pelo que é nosso que já é muito, e deixemos os problemas dos outros com os outros. E Reli também assinala que entrar em contato com o nosso sentir pode ser uma verdadeira ginástica. Como um alongamento quando somos travados. Teremos de no dia a dia com paciência irmos abrindo, alongando. Reli não tem pressa. No caminho existem ganhos. Este não está no final. Olhar pra dentro é solução. Mudar dentro muda fora. E se for tão tortuoso, pelo menos olhe o "fora" sabendo que ele está representando um "dentro". Já é um caminho: tentar descobrir o que vai nesse "dentro".

21 de set. de 2009

Primavera

Reli reflete sobre suas primaveras. Amanhã começa mais uma em sua vida com o começo dessa nova estação e hoje Reli completa algumas muitas devido à seu aniversário. Reli nunca se preocupou muito em comemorar, mas gosta que se lembrem. Talvez certa timidez em admitir reverencias. E dessa vez, Reli está longe de sua Cidade Natal, e as atenções próprias ao dia, tem gosto diferente. Tem gosto da chuva que está caindo em seu Estado de nascensa causando saudade de ver o morro todo úmido e as encostas pedregosas brilhando. Tem gosto do cheiro de terra e asfalto molhado. Tem gosto dos longos papos com as amigas daquele lugar. Tem gosto do carinho de mãe que dá o primeiro Feliz Aniversário logo quando se acorda. Tem gosto do jantar na casa da Tia, ou do jantar de comemoração com as amigas, ou do jantar com seu namorado, ou simplesmente da comidinha de sua antiga casa. Tem gosto de brincar com seu parceiro de como deve ser exageradamente bem servida dias a fio em razão de sua comemoração. Gosto de se fazer o que é rotina mesmo soando estranho nesse dia diferenciado. Gosto de ser especial, que seja pra uns poucos. Tem gosto de falar com os que moram em outros países e são muito queridos. Reli reflete em como estão sendo profundas, difíceis e produtivas as mudanças da sua vida. Transformações que não são tão visíveis aos olhos dos que não percebem seu interior, mas que se farão notar ao longo dos tempos no exterior. Reli reflete em como sua sensibilidade tem se mostrado viva, intuitiva e certeira. Reli tem percebido como seu corpo fala. Como sempre falou e não havia uma Reli pronta para escutá-lo. Como sempre traduziu o que ia dentro dela pra que ficasse claro mesmo não ficando. A máquina perfeita.  Mas tudo tem sua hora. A hora certa. E ela vem sem esforço. A hora certa. Ela simplesmente acontece. Porque se não for a hora certa, não vem, a não ser com muita luta e sofrimento. Mas há os que precisam teimosamente passar por guerras. Pra que se sintam vencedores. Ou vivos. Aniversário tem gosto de se passar por mais uma etapa. Tem gosto de amadurecimento e mesmo assim se sentir com a idade de ontem e não de hoje. Esse aniversário tem gosto de nostalgia. Gosto do que não é mais. Gosto do mergulho num mundo desconhecido. Gosto de novas atitudes.  Gosto de poder conseguir refletir sobre tudo isso.

18 de set. de 2009

Deixar pra trás

Reli reflete sobre as situações e pessoas que precisam ser deixadas pra trás. E isso traz certa inquietação, certa tristeza. Porque fizeram parte de uma vida inteira. Porque não é uma situação ou pessoa que é abandonada, mas uma parte de Reli que é deixada pra trás. Porque não serve mais. Porque nunca serviu, mas Reli foi teimosa o bastante em perseverar no "ser" o que não era. E por causa dessa teimosia, Reli tem certeza que deve abandonar essa parte de seu "ser" que nunca foi mas que tentou muito ser. Reli quer ir em busca do que condiga com o seu ser. Recentemente Reli teve que se desviar de uma pessoa. Esta, insitia em estar com Reli, mas Reli sem entender porque não queria contato. Esta pessoa era amiga de Reli há muito, muito tempo; aquelas amizades que acontecem e caminham durante a vida. Não seria exatamente uma pessoa que Reli procuraria ter amizade, seria uma pessoa que Reli achava que deveria ter amizade. É diferente. Reli vem se percebendo querendo deixar pra trás muitos comportamentos e pessoas que não condizem com o "ser" Reli, mas com o "ser" que Reli gostaria de ter sido. Mas Reli não foi, e de uma vez por todas aceitou que não é e nem quer ser mais. Amadurecimento. Não faz mais sentido. Já havia acontecido um episódio quando Reli fora em sua cidade. Reli procurou essa pessoa porque era de praxe, mas não se sentiu bem, e ficou irritada, e deu Graças a Deus de não mais vê-la em sua estada. Reli vem refletindo como sempre se sentiu sem energia do lado de certas pessoas. Não se sentia bem, ficava cansada. Mas isso não era entendido por Reli, era um sentimento, uma sensação. E Reli até já adoeceu com esses estados. Reli achava que sua sensibilidade não conseguia se defender de certas personalidades. E pode até ser. Mas alguma coisa Reli deveria poder fazer. E Reli entendeu que o que pode fazer é não ter medo de magoar ou de perder algo se não fizer parte do seu "ser". Reli agora quer seguir seu sentimento e ir em busca ou ao encontro do que é mais original em si mesma. Não há necessidade de inimizades, mas se necessário for.... Reli não é de brigar, mas as pessoas poderão não entender.

8 de set. de 2009

Medo

Reli reflete sobre o medo que sente de ser mandada embora. Medo que  digam que ela tem que sair deste lugar, ser rejeitada, de mudar e não permanecer em mais uma situação, de encarar os outros, da cobrança da sociedade, do assumir um fracasso, de aceitar que muda e é assim que busca sua felicidade.  Medos covardes. Porque isso? Parece tão sem propósito. É vergonha por não estar sendo como acha que a sociedade quer que ela seja. É hipocresia.  Até porque Reli prefere que a empurrem a uma situação do que tomar a iniciativa por ela mesma. Aí sim sabe lidar bem com o que vem. Nesses casos Reli se direciona prontamente, mesmo que triste, arruma sua nova vida e vai em frente. Reli não consegue se lembrar de nenhum acontecimento em criança que a tenham mandado embora. Pelo menos não está em sua lembrança consciente. Mas se percebe com medo de ser mandada embora quando não está sendo como acha que seu parceiro gostaria que fosse. Se sente deixando a desejar, não dando o seu melhor, não atendendo a expectativas, por isso espera que a mandem embora. Reli tem uma certa mania de perfeição. Chega até a sonhar com a situação, como se tivesse de estar preparada caso ele diga qualquer coisa sobre ir embora; porque Reli imagina no sonho que será surpresa, que não imaginará quando vai acontecer, por isso o estar preparada. Mas Reli começa a achar que isso só se passa em sua cabeça, que é tudo interpretação sua, pois seu parceiro nunca falou nada disso. Algumas vezes Reli tem certeza que ele quer dizer isso embora ele diga que não. Reli chega a sugerir se ele quer isso ou aquilo.  Mas é coisa de sua cabeça. Ela só se lembra de uma pessoa a ter mandado embora. Mas está situação abriu magníficas portas. Reli sempre foi agradecida a este acontecimento. Estava feliz antes, ficou mais feliz depois, e não anteveu nada, não teve medo por antecedência. Nunca sentiu qualquer espécie de ressentimento. E era adulta. Será que na verdade Reli vive internamente o "ser mandada embora" porque deseja isso? Então projeta no outro? Onde está a coragem de Reli em assumir os seus quereres? Pelo menos nesse momento de sua vida, Reli não tem coragem de assumir nada. Muitas vezes já não teve coragem de tomar a iniciativa do que sentia, porque não confiava e nem acreditava que o que notava em si mesma, mascarado em projeções, era o que desejava. Reli se percebe ficando cada vez mais covarde, tendo mais medo. Quando era jóvem, sentia algo, e já tinha que agir conforme. Se pedia até mais paciência. Certas atitudes em sua vida ainda são assim, mas muitas, a maioria, não. São envolvidas numa núvem que Reli não enxerga o que tem em volta. Aí é que está, insegurança, medo de não ver o que tem em volta, medo de saltar no desconhecido; medo de encarar a sociedade, de ser ela mesma e se assumir. Por isso que quer ser empurrada. Pra não decidir e sim só remediar. Mas Reli já é uma adulta.

3 de set. de 2009

Crise da meia idade

Reli reflete sobre essa tão falada crise. Faz sentido. Reli foi buscar num site de astrologia sobre a crise da meia idade e constatou que todas as suas dúvidas dizem respeito ao que estava escrito. Reli sentiu-se mais aliviada. Parece que faz parte dessa fase da vida ter dúvidas, questionar seu passado e futuro, sentir-se insatisfeita com as circunstâncias atuais, se perceber mais velha, não saber o que buscar mas querer buscar algo novo, querer mudar tudo, ver seu ego sendo dissolvido e o que era, não fazer mais sentido. No site também falou que não há o que se faça, que devemos nos deixar levar pelas águas. E isso fez sentido pra Reli, pois é assim que se sente, não consegue decidir nada, está como que encoberta por núvens que alguma hora passarão. Reli se percebeu vivendo situações que o site falou. Volta de vivências do passado, busca de espiritualidade, mudança de hábitos, um novo hobby ou trabalho e uma sensação enorme de "Quem sou eu?", ou melhor, "Quem quero ser?". Na prática, Reli cortou bastante seu cabelo, resolveu deixá-lo da cor natural, mesmo que fiquem alguns brancos, por enquanto, Reli fez novas fotos, coisa que sempre relutou, Reli está dando vazão à sua veia artística escrevendo, coisa que havia deixado de lado, Reli deixou os pesos de uma vida inteira e entrou na Yoga, Reli descobriu uma nova maneira de buscar a espiritualidade sem religiões, a Yoga com o seu estar no momento presente em contato com o si mesmo, Reli cozinha pra seu parceiro como uma típica dona de casa, coisa que sempre relutou, e,  Reli mudou de cidade. Reli também percebe essas passagens em seu parceito que acompanha sua idade, portanto, a crise. É o famoso espelho: vivemos dentro um sentimento e do lado de fora existe uma situação tal qual. Por muito tempo Reli só viu o lado de fora. Mas hoje consegue perceber dentro também. É uma vantagem, pois, são os dois lados da moeda. Assim fica mais fácil lidar. Se não encontrar fora ou dentro a resposta, busca no outro lado da moeda. E como Reli sabe que o que está fora é como o que está dentro, não cabe jogar responsabilidades encima dos outros. Está tudo certo. É assim que tem que ser pros envolvidos. Ninguém está ali por acaso, e cada um com suas responsabilidades. E não existem culpados. E cada um vai colher o que plantou. Mas, fácil não é. Devemos também nos desapegar do que não serve mais porque isso é o que causa sofrimento, mas não conseguimos perceber o que é o que pra largar. Não devemos esquecer que errar é humano. São as nuvéns que encobrem nossa visão. Mas Reli leu que elas passam, e um dia o céu fica claro. E a fila anda.

1 de set. de 2009

Repetições

Reli reflete como as pessoas vivem repetições em suas vidas. Repetem os mesmos padrões. Alguns são bem óbvios como um mesmo tipo de relacionamento, mas outros nos pegam pelo pé. Acontecem e nem nos damos conta. Reli escrevia um dia desses sobre acontecimentos de sua vida quando percebeu que não só estava no mesmo Estado que já vivera, no mesmo bairro e vivendo com um ex namorado, mas acordando a mesma hora que levantava quando viveu ali também. É fato que já havia percebido a maior parte das repetições, mas essa de acordar no mesmo horário pareceu demais. Reli sentiu-se enganando a si mesma. Se passando a perna. Repetindo tudo de novo? Será que existe um porque pra isso? Uma razão? Será que é pra ser assim mesmo? Mas Reli continua na mesma incruzilhada, porque, o outro caminho que Reli vislumbra também é repetição. Reli se sente sem Norte e vai empurrando com a barriga. De repente é isso mesmo. Reli fica buscando emoções. Outro dia Reli ouviu um pouco um filósofo fazendo observações sobre o desejo. Será que são desejos o que Reli se acostumou a ir atrás e se sente  meio morta por sua vida estar parecendo parada? Reli não sabe dizer. Será que essa repetição é necessária pra que daí saia algo novo? Reli sabe que essas respostas estão dentro dela mesma, mas não encontra. Ou não quer encontrar. Ou tem medo de encontrar. Ou não está na hora de encontrar. Reli sente que seus conhecimentos só servem para atrapalhar. Leu muito, estudou muito, viveu muitas experiências, mas tudo isso está fora, e a resposta está dentro. Tudo isso confunde. Um dia desses Reli sonhou que por duas vezes caía de um lugar bem alto. A diferença desse sonho é que Reli não  acordou antes de se espatifar no solo. No sonho, pelo menos da primeira vez Reli pensou se continuaria consciente até se espatifar ou se apagaria. Porque Reli já ouviu dizer que o corpo simula um desmaio quando percebe que o impacto será muito grande. A sensação é de desfalecer quando se cai de uma altura. Deve piorar pra Reli porque ela tem vertigem. Mas ela não via nada lá embaixo, só sentia o cair. Por duas vezes. E não se acordou, mas também não sabe o que aconteceu depois. O sonho acabava na sensação do cair. Como um desfalecimento mesmo. será que era o apagar antes da morte? Será que era a Morte?

25 de ago. de 2009

Fuga

Reli reflete e constata que em nenhum lugar está bom. Ano passado morava em seu apartamento próprio que reformou e decorou do jeitinho que sonhava. Se tornou opressor. Reli foi ficando triste. Se sentia só mas não queria a companhia da maioria das pessoas que conhecia. Então, nessa época, Reli chegou a conclusão que estava na hora de se abrir a um amor. Não como sempre fora, defendida, mas de verdade, genuinamente. So escrevendo Reli percebe que a fuga de si mesmo se fazia presente. Na mesma época pegou uma gripe forte, com febre e um "ronronar" no peito. Reli reflete sobre a sincronicidade dos acontecimentos. Esse "ronronar" ainda a persegue, e agora tem um nome: asma. Seguindo o idioma felino, Reli trouxe pra casa uma gatinha de uns cinco meses que passara a noite miando na chuva na portaria de seu prédio. Veio a calhar. Se sentia só, queria se abrir a um amor, e porque não começar o exercício da convivência com um animalzinho? Sincronias a parte, apareceu alguem em sua vida. Recém separado, dois filhos e sensibilizado com a situação (Reli diria traumatizado). Esta lhe deu a relação aberta que queria, mas como a relação aberta teria abertura pra Reli também, virou namoro. A febre e o chiado no peito demoraram a ir embora. Seriam os acontecimentos? Seria o inverno? Seria a gatinha? Com dúvidas mas com receio do que não ia embora, mandou a gatinha pra casa de sua mãe. A mãe de Reli diz que foi o melhor presente que sua filha lhe dera. Reli e Alguem ficaram juntos quatro meses, e por tempo insuficiente não se foram quatro quilos de Reli. Foram-se três. Reli tem a habilidade de atrair "dodóis", e por ter uma sensibilidade mal trabalhada se desestabiliza. Já que era pra perder, perdeu o emprego e consequentemente seu lar. Reli voltou, mais uma vez, pra casa de sua mãe, e lá, decidiu que se ia sobrar dinheiro , a partir de então, viajaria. Fuga. Assim fez. Numa viagem reencontrou um amigo de vinte anos atrás. Reli já vivera um namorico com ele. Nesse encontro relembraram o passado e Reli foi convidada a fazer uma viagem maior com o renascido das cinzas. A idéia não era viajar? Fugir? Reli foi. E se deram tão bem que Reli não voltou mais pra casa de sua mãe a não ser pra pegar suas coisas. Estão juntos até hoje e já faz seis meses. Todo esse relato é pra Reli tentar colocar o andamento da sua vida no papel e assim refletir no porque de nenhum lugar estar bom. Não estava bom em seu apartamento tão almejado. Não estava bom voltar pra casa de sua mãe. Não está bom onde está. Reli já sabe que a resposta se encontra dentro dela e não em lugares diferentes, mas não consegue encontrá-la. Ou será que foge da resposta? Vai ficando onde está, e continua a se sentir apagada. Se sente como a carta do enforcado do tarot: esperando. Esperando a vida tomar uma decisão por ela. Reli sabe que movimento atrai movimento, e que se for em qualquer direção que seja, a vida a colocará no caminho certo. E que se ficar parada nada acontecerá. Mas Reli não consegue se mover. Tem medo que a infelicidade a persiga mais uma vez, e se assim for, prefere ficar onde está. Por enquanto.

19 de ago. de 2009

Paciência

Reli reflete em como é difícil o entendimento entre as partes. Cada um carregado de sua história mas tentando adaptar-se aos quereres de um outro em nome do amor. Será que nos aspectos realmente arraigados, aqueles do inconsciente reprimido, essa adaptação acontece? Reli tem dúvidas. Se você pede pra um outro parar com um comportamento que te incomoda, este outro diz que gosta do tal aspecto, será que isso se resolve sem que um dos dois fique contrariado. Reli sabe que isso é muito fácil em certos acontecimentos, mas o que Reli não sabe é se é possível quando estão envolvidos valores. Reli reflete sobre isso porque já pediu de forma meiga pra seu parceiro não fazer determinado ato. Não é nem nada demais. Ele respondia que gostava meio brincando. Reli ia levando. Mas sempre se esquivando ou dizendo pra parar de uma forma simpática porque seu amor é delicado em relação a "tons" de fala. Até que um belo dia Reli explode em prantos depois de uma sequência de contrariedades em relação ao seu querer. Foi eficaz. Por um tempo. Logo as investidas retornaram. Primeiramente tímidas e aos poucos mais incisivas. Um dia desses Reli foi grosseira pros padrões de seu mancebo. Mas isso aconteceu depois de alguns "paras" e algumas fugidas da situação. A questão é que Reli não quer ser egoísta. Está numa convivência, deseja permanecer nela, então há que se construir um projeto confortável pra ambos. A confusão volta com força: Ele gosta, Reli não. Ele quer, Reli não. Não é grande coisa mas incomoda Reli. Esta já tentou se adaptar e aceitar mas ficava irritada e chegou a chorar desesperadamente. Ele já tentou parar por um tempo mas retornou com o comportamento. Neste exato momento Reli empurra com a barriga. Remedia aqui e ali. Concorda enquanto não sai de si. Já falou; já demonstrou; já chorou; já foi grosseira. Ele já disse que gosta; que é carinho; já parou; mas voltou. Reli reflete neste pequeno problema que muitas vezes espelha um problema maior. Será que sua insatisfação com o ato vem de uma contrariedade maior e mais escondida? Será que se não existisse algo por trás Reli não chegaria a refletir sobre suas dúvidas.

12 de ago. de 2009

Inveja

Reli reflete sobre algo que caiu de para-quedas em sua consciência, embora Reli esteja brincando, porque sabe que nada é por acaso. Percebeu que passou a vida pensando que era ciumenta ou controladora, mas teve um insight que não era nada disso. Reli só não estava fazendo o que queria fazer. Porque não sabia o que queria fazer. Então sentia inveja do outro que estava realizando exatamente o que desejava. Reli se incomoda em admitir "inveja", mas a aceitação é o começo da transformação. Reli costumava reclamar de forma a colocar pra fora sua insatisfação em relação ao outro, mas na verdade era consigo mesma. Por sua vez, o outro, tinha uma situação de prazer estragada no final. Reli reconhecia somente pra si mesmo que não tinha razão porque se sentia muito mal, mas não sabia porque. Sentia culpa. Sentia-se mal por ter transformado um bom momento em chateação sem necessidade. E a relação ia minando por causa desses atos inconscientes. Reli refletiu e descobriu a pólvora. Só que não sabe o que fazer. Reli sabe que se estiver atuando no que gosta, não sentirá inveja do outro. Isso é fácil de perceber. O problema vai um pouco mais além: Reli não sabe ir de encontro do que gosta de fazer pelo simples fato de que não está conectada com o seu querer, com o seu sentir genuíno. Reli viveu a vida fazendo algo quando os outros a chamavam, falando ao telefone quando ligavam, se acostumou a reagir ao invés de agir. E isso se tornou um padrão. E pra mudar esse hábito ou quebrá-lo, Reli terá de se reinventar. Mas a verdade é que nesse momento Reli está bem perdida. Parada no tempo. Cansada de fugir de uma situação pra outra. Já entendeu que não adianta ficar mudando de uma situação pra outra, de uma cidade pra outra e de um relacionamento pra outro que estará fugindo de si mesma quando esse si mesma vai atrás e pede pra ser reconhecido. Fugir a vida inteira será cansativo e improdutivo uma vez que Reli já se deu conta que é fuga. A única saída que Reli está vendo nessa etapa da vida é perseverar, porque se conseguir se escutar, se reconhecer e retornar para o que é original nela mesma, poderá até continuar mudando tudo, mas não porque não deu certo, mas porque deu certo.

10 de ago. de 2009

Padrões

Reli reflete sobre como é difícil mudar certos padrões. Sabemos como queremos ser, entendemos racionalmente o que é certo fazer mas dentro de nós tem um sentimento arraigado que aparece em nossa expressão quando tentamos esconder. Aparece em uma alfinetada discreta, num sorriso amarelo. Reli tenta entender bastante pra mudar, mas se percebe dando voltas e voltas. O ideal seria viver só, mas quem aguenta. De tudo Reli já fez. Vários tipos de terapias, rezas, espiritismo, seichonoie, psicologia, astrologia, tarots e runas e i chings, constelação familiar...E o sentimento continua pulsando. Mas como a vida não para e Reli não aguenta se lamentar por muito tempo, sua nova descoberta é a Yoga. Quem ler essa reflexão pensará que isso não é novidade pra ninguem há tempos. Mas pra Reli é. Pelo menos na nova leitura que reli está tendo. Reli sempre usou pesos pesados, então, essa mudança é radical. Mas Reli mudou radical há 6 meses. Mudou de cidade e casou. Com essas mudanças veio a Yoga. Mas a leitura de Reli está sendo diferente. Reli descobriu que Yoga é mais que um alongamento. è uma meditação. São porturas que alinham os chacras. E com elas a respiração. Como já disse, Reli sempre usou pesos bem pesados, seu corpo é forte mas é bem travado. Reli diria "torto". Fazer essas posturas já é bem difícil pra uma "torta", ficar na postura é quase impossível, ter de respirar é insanidade total, e ainda por cima encontrar um momento de prazer na postura. É loucura. Mas como diz Osho, só uma grande loucura que nos desestabilize pode nos tocar. E Reli se sentiu tocada. Parece que era o seu momento porque Reli já tentou a Yoga anos antes. Reli descobriu que é meditação, porque são tantas ações no corpo pra pensar que é um momento que se passa consigo mesma sem pensar em nada mais que esse alinhar. E melhor. Muito raramente acontece de você fazer uma ação nessas posturas que puxa outra e outra e você por segundos se sente alinhado ou descobre algo novo em seu corpo e ainda respira. São segundos de um vislumbre de algo estranho mas bem bom. E nas leituras se diz que esse momento sem pensar em mais nada é revelador. E Osho diz que se nada deu certo, quem sabe o que não pode ser entendido e toca profundamente dá. Reli reflete ultimamente sobre essa nova porta. Reli não refletira nesse texto sobre as invertidas. Essas merecem um texto só delas.

6 de ago. de 2009

Futuro

Reli reflete sobre como tem sido difíceis esses meses de julho e agosto nessa sua nova vida. A mudança rápida pra outro estado aconteceu cheia de esperanças positivas. As coisas não caminharam tão animadoramente, mas isso não foi motivo pra se abater. O motivo foi sua mãe. Uma culpa por tê-la deixado sem tamanho. Um peso carregado. Será que as mães sempre serão pesos? Será que mesmo depois de mortas? O fato que reli vem refletindo nesse momento é que sua mudança de estado aconteceu para fugir de sua mãe. Um casamento oportuno. Reli havia voltado ano passado mais uma vez pra casa da mãe por não ter tido dinheiro pra se sustentar só. Será que não teve mesmo ou o padrão voltar pra casa da mãe foi repetido? A história é que mais uma vez Reli está refletindo sobre voltar desse novo estado pra casa da mãe. Só que dessa vez Reli começa a pensar que isso possa ser um padrão, e que se não tentar mudar isso, continuará tendo os mesmos resultados. As coisas no novo estado não estão dando muito certo. Nem em trabalho e nem em relacionamento. Mas as coisas nessas áeas no antigo estado também não davam certo....só que eram conhecidas. Mas o que Reli vem pensando é em mudar sua cabeça no sentido de continuar tentando no novo estado, pra tentar dessa vez persistir em algo novo e não voltar pro conhecido em que os resultados também já são conhecidos e não desejados. Será que Reli vai conseguir dessa vez? Nem ela sabe....Mas está tentando com essa nova perspectiva. Isso é um começo diferente. Começos diferentes levam a resultados diferentes. É nisso que Reli reflete nesse momento.